quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

FESTA DE CHANUKAH


Pedagogia de Chanucha

1) Data da celebração em 2007
Neste ano, a primeira vela será acesa no dia 04 de dezembro ao pôr-do-sol, 25 do mês judaico de Kislev.
2) Duração da festa Chanukah é festejada durante um período de oito dias, de 25 de Kislev a 02 de Tevet (04 de dezembro após o pôr-do-sol a 12 de dezembro de 2007, até o pôr-do-sol).
3) Significado da palavra ChanukahPalavra hebraica que literalmente significa inauguração, dedicação. Refere-se à conseqüente reinaugu-ração do Templo Sagrado de Jerusalém à D'us.
4) Objetivo da festaO feriado judaico de Chanukah enfatiza a importância da “Rededicação do Templo Sagrado” e o “Milagre do Óleo”, não a vitória militar dos macabeus. A revolta macabéia não aconteceu por conquista de território ou soberania política, e sim, por liberdade religiosa.
5) Simbolismo da FestaChanukah simboliza a luta de poucos contra muitos, dos fracos contra os poderosos, a luta pela liberdade de culto; a eterna luta do povo judeu por sua existência.
6) Fatos Históricosa) Período HelenistaA Festa de Chanukah é uma celebração de eventos que ocorreram há cerca de 2200 anos, em uma época em que o Segundo Templo Sagrado erguia-se em Jerusalém. Apesar dos judeus terem retornado à Terra de Israel, vindos do exílio da Babilônia, e reconstruído o Templo, continuavam sob o jugo imperial de potências externas. Primeiro, o Império Persa, seguido dos exércitos conquistadores de Alexan-dre, o Grande, e, mais tarde, a Dinastia Selêucida de reis gregos cujo reino era sediado na Síria.A morte do Imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia, no ano 323 a.CEm 25 de Kislev do ano 168 a.C o então governante sírio, Antiochus IV, também conhecido por “Epifanes” o amado dos deuses decretou que fosse erguida uma estátua de Júpiter no Templo Sagrado de Jerusalém. Ordenou a construção de ídolos e estátuas em todas as cidades e vilarejos de Israel, forçando o povo judeu se curvar diante dos mesmos, sob pena de morte. O cumprimento das mitzvot (orde-nanças) da Torah, como o Shabat e as celebrações das Festas Santas ao Eterno de Israel, estavam proibido sob pena de morte; os judeus eram obrigados a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos; rolos da Torah eram destruídos e seus detentores assas-sinados com a finalidade de "elevar tudo o que era helenista e rechaçar tudo o que era judaico", conquistando, sobretudo, as classes superiores, que não hesitaram em adotar esta nova filosofia.
b) Revolta JudaicaNa aldeia de Modiin, a noroeste de Jerusalém, o sacerdote Mattityahu, da família dos Hashmoneus, colocou-se à frente da revolta, com seus cinco filhos, seguidos de um audacioso grupo de judeus. Chegaram a abater seus inimigos, a princípio nos montes da Judéia e, mais tarde em toda a região até Jerusalém. Foi a luta de um punhado de homens contra uma multidão, de fracos contra fortes. Venceram grandes exércitos sírios, possuidores de elefantes e máquinas de guerra. Como divisa, os judeus inscreveram em sua bandeira as palavras da Torah: "Mi Camochá Ba'elim Adonai” “Quem é como Tu entre os deuses, Senhor?” (Shemot/Ex 15:11), de cujas iniciais hebraicas formou-se o nome Macabeu (Macabi), sob o qual ficaram conhecidos os guerreiros.Logo após as lutas começarem, Mattiyahu, em 167 a.C morreu e seu filho Yehudá tornou-se o líder dos judeus na guerrilha contra as guarnições selêucidas. Yehudá era um grande estrategista militar e derrotou o inimigo nas passagens estreitas das montanhas de Beth Horon. Em dois anos as forças judias, sob seu comando, expulsaram os gregos da área em torno de Jerusalém e conseguiram inter-romper a estrada principal que ligava a costa à cidade. No vigésimo quinto dia do mês de Kislev, mais precisamente dezembro de 164 a.C os macabeus e seus seguidores retomaram triunfantes o Templo Sagrado, derrotando definitivamente os gregos.
7) Consagração do Templo SagradoOs macabeus entraram vitoriosos no Templo Sagrado e voltaram a dedicá-lo ao serviço à D'us. Chanukah é a consagração, purificação e reinau-guração, do Templo sagrado. Esta foi a primeira medida tomada pelos vitoriosos. Como a Menorah (candelabro) de ouro havia sido roubada pelos sírios, os Macabeus fizeram uma nova de metal menos nobre. Porém, no dia 25 deKislev do ano 165 a.C, três anos após a profanação, algo aconteceu.
Deixemos que o Talmud (Shabat 21b) nos conte:"Quando os gregos entraram no Templo, profanaram todas as reservas de óleo dali; os Hasmoneus - após a vitória sobre os helenistas fizeram uma busca no Templo e encontraram um único cântaro pequeno de óleo puro inviolado, ainda com o selo do Cohen Há-Gadol (Sumo Sacerdote).

Normalmente esta quantidade seria suficiente para iluminar a menorah por apenas um dia, mas um milagre aconteceu e o óleo durou oito dias (mantendo a menorah acesa por todos esses dias). Um milagre ocorrera ali. Um ano depois, esses oito dias passaram a ser comemorados como festividade, em que se recita o Halel e oração de graças.” (Shabat 21b). A Festa de Chanukah é então instituída oficialmente.
8) Costumes em Chanukaha) Pirsume Nissá (Divulgação do milagre do óleo)Uma menorah de Chanukah tem oito braços numa fila reta de igual altura. O shamash (vela auxiliar), usado para acender a menorah é colocado mais alto ou à parte das outras. Uma menorah que funcione com eletrici-dade pode ser usada como decoração de Chanukah, mas não cumpre a mitzvah (ordenança) de acendimento da menorah.Parte da mitzvah de Chanukah é a divulgação do milagre de Chanukah, portanto colocamos a menorah no batente oposto à mezuzah, ou numa janela, claramente visível do lado de fora. Velas podem ser usadas, mas devido ao seu papel no milagre de Chanukah, uma menorah com azeite é especialmente significativa. Na primeira noite de Chanukah, reúna a família para o acendimento da chanukiyá. Antes de acender, recite a bênção apropriada (ver folheto avulso). Utilize o shamash para acender a primeira vela, no extremo direito da chanukiyá. Na segunda noite, acenda uma vela adicional à esquerda da vela acesa na noite anterior.
Repita o mesmo processo a cada noite de Chanukah, onde a vela a ser acesa é sempre a nova, procedendo da esquerda para a direita. As velas devem arder durante pelo menos meia hora.Se uma vela apagar durante o período em que deveria estar ardendo, deve ser reacendida. A luz da chanukiyá é sagrada e não pode ser utilizada para outro fim, como leitura ou trabalho.
b) Acendimento das velas na véspera e após o ShabatNa tarde de sexta-feira, acendemos as velas de Chanukah pouco antes das velas de Shabat No Shabat, o sagrado dia de repouso, é proibido acender uma chama A chanukiyá não pode ser tocada ou removida depois de seu acendimento na sexta-feira até sábado após o anoitecer. No sábado, as velas de Chanukah somente são acesas após o final do Shabat, depois que a prece de Havdalá é recitada.
c) Prece: Hanerot Halalu ou Al Há-Nissim (pelos milagres)“Nós acendemos estas velas pelos milagres e feitos maravilhosos que realizaste para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época, por intermédio dos Teus sacerdotes. Durante os dias de Chanukah estas luzes são sagradas e não nos é permitido fazer outro uso delas, apenas olhá-las para podermos agradecer e louvar Teu grande Nome, por Teus milagres, teus feitos maravilhosos e Tuas salvações".
d) Maoz Tsur - Rocha PoderosaMaoz Tsur é um louvor a D'us pela libertação do povo judeu da opressão egípcia, babilônica, persa e helenista. Como as letras iniciais das estrofes formam a palavra Mordechai, supõe-se que seja o nome do autor. A poesia foi escrita por volta do século XIII; a melodia é uma adaptação de uma canção folclórica alemã do século XV.
e) Levivot e Sufganiot - Bolinhos de batata e sonhosNa festa de Chanukah há o costume de ingerir comidas fritas em óleo como bolinhos de batata (levivot ou latkes), e sonhos (sufganiyot). Estes alimentos são preparados e degustados em honra ao milagre que ocorreu com o azeite.
f) Brincadeiras com o Sevivon(Dreidel)Significado da palavraHebraico (savov) - girar
Dreidel (do yidish dreyen) - girar
Origem do SevivonNa época do domínio sírio, Antiocus IV, decretou que o estudo da Torah seria considerado como crime punível com morte ou prisão. O Talmud era estudado oralmente, em grupo. Para contornar a proibição e camuflar as reuniões de estudo, levavam consigo piões. Quando uma autoridade síria chegava, começavam a girar o pião, fingindo estarem se divertindo, sendo um jogo comum na época.
Significado das letras do SevivonTodo sevivon possui quatro lados com uma letra hebraica em cada um deles. Cada letra é a inicial de uma palavra. As quatro letras são:
Nun primeira letra da palavra nes, que significa: milagre.
Guimel primeira letra de gadol, que significa: grande.
Hei primeira letra de hayah, que significa: era ou foi.
Shin primeira letra de sham, que significa: lá.
Juntas, estas quatro pala-vras formam a frase:
“Nes gadol haya sham” ("Um grande milagre acon-teceu lá".)
Em Israel ao invés da letra shin (para designar sham, lá) o sevivon possui a letra pei (que denota po, aqui) para que as letras dos lados do pião formem a frase:
“Nes gadol haya pó” ("Um grande milagre aconteceu aqui".)
Mensagem através da brincadeira do SevivonO sevivon também tem uma mensagem especial: possui quatro lados, cada um com uma letra do alfabeto hebraico, formando a frase:
“Um grande milagre aconteceu lá", mostrando assim que, mesmo nos momentos de lazer, a pessoa deve lembrar que a Providência Divina dirige tudo, em todas as situações.
Regras para jogar o Sevivon1) Ao iniciar, cada jogador recebe a mesma quantia de moedas.2) A cada partida, depositam a mesma quantia na mesa.3) Cada jogador deverá, alternadamente, girar o sevivon.Dependendo da letra que cair, o jogador procederá da seguinte maneira:
Nun - não perde nem ganha nada;
Guimel - ganha todas as moedas da mesa;
Hei - ganha a metade das moedas da mesa;
Shin - deposita na mesa o mesmo valor colocado anteriormente.
Cada face com sua letra correspon-dente tem um valor numérico, que determina o vencedor do jogo.
9) Trabalho nos dias de ChanukahDurante os oito dias da Festa de Chanukah, não há nenhuma proibição e pode-se trabalhar normalmente. No entanto, existe um costume especial para as mulheres: o de não realizarem nenhum trabalho a partir do acendi-mento da Chanukiyá e enquanto dura-rem suas velas.
10) Chanukah nos dias de Hoje“Chanukah simboliza que a luz vence as trevas; os poucos vencedores sobre os muitos; o fraco vence o forte, e o povo de D'us temente vence os pagãos. É uma festa muito boa para os discípulos de Yeshua HaMashiach, Jesus o Messias, porque neste mundo, nós somos o pouco que terá vitória sobre os muitos, e somos os fracos, aos olhos do mundo, que irá frustrar o forte; somos a luz que tem vitória sobre a escuridão por seguirmos a divina luz de Yeshua, nosso Messias, em quem não há trevas.” (Joseph Shulam)
11) Yeshua em Chanukah“E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno. E Yeshua an-dava passeando no templo, no alpendre de Salomão.”(João 10:22-23)

Programação da Festa de Chanukah
Congregação
Netivyah
Dia: 09 de Dezembro de 2007
Hora: 17h00
Celebração ao Eterno encerrando o período de oito dias de Chanukah.

Chag Sameach Chanukah

Feliz Festa de Chanukah

The Flaws In the Iran Report

John R. Bolton

Thursday, December 6, 2007; Page A29

Rarely has a document from the supposedly hidden world of intelligence had such an impact as the National Intelligence Estimate released this week. Rarely has an administration been so unprepared for such an event. And rarely have vehement critics of the "intelligence community" on issues such as
Iraq's weapons of mass destruction reversed themselves so quickly.
All this shows that we not only have a problem interpreting what the mullahs in
Tehran are up to, but also a more fundamental problem: Too much of the intelligence community is engaging in policy formulation rather than "intelligence" analysis, and too many in Congress and the media are happy about it. President Bush may not be able to repair his Iran policy (which was not rigorous enough to begin with) in his last year, but he would leave a lasting legacy by returning the intelligence world to its proper function.

Consider these flaws in the NIE's "key judgments," which were made public even though approximately 140 pages of analysis, and reams of underlying intelligence, remain classified.
First, the headline finding -- that Iran halted its nuclear weapons program in 2003 -- is written in a way that guarantees the totality of the conclusions will be misread. In fact, there is little substantive difference between the conclusions of the 2005 NIE on Iran's nuclear capabilities and the 2007 NIE. Moreover, the distinction between "military" and "civilian" programs is highly artificial, since the enrichment of uranium, which all agree Iran is continuing, is critical to civilian and military uses. Indeed, it has always been Iran's "civilian" program that posed the main risk of a nuclear "breakout."


The real differences between the NIEs are not in the hard data but in the psychological assessment of the mullahs' motives and objectives. The current NIE freely admits to having only moderate confidence that the suspension continues and says that there are significant gaps in our intelligence and that our analysts dissent from their initial judgment on suspension. This alone should give us considerable pause.

Second, the NIE is internally contradictory and insufficiently supported. It implies that Iran is susceptible to diplomatic persuasion and pressure, yet the only event in 2003 that might have affected Iran was our invasion of Iraq and the overthrow of Saddam Hussein, not exactly a diplomatic pas de deux. As undersecretary of state for arms control in 2003, I know we were nowhere near exerting any significant diplomatic pressure on Iran. Nowhere does the NIE explain its logic on this critical point. Moreover, the risks and returns of pursuing a diplomatic strategy are policy calculations, not intelligence judgments. The very public rollout in the NIE of a diplomatic strategy exposes the biases at work behind the Potemkin village of "intelligence."

Third, the risks of disinformation by Iran are real. We have lost many fruitful sources inside Iraq in recent years because of increased security and intelligence tradecraft by Iran. The sudden appearance of new sources should be taken with more than a little skepticism. In a background briefing, intelligence officials said they had concluded it was "possible" but not "likely" that the new information they were relying on was deception. These are hardly hard scientific conclusions. One contrary opinion came from -- of all places -- an unnamed
International Atomic Energy Agency official, quoted in the New York Times, saying that "we are more skeptical. We don't buy the American analysis 100 percent. We are not that generous with Iran." When the IAEA is tougher than our analysts, you can bet the farm that someone is pursuing a policy agenda.

Fourth, the NIE suffers from a common problem in government: the overvaluation of the most recent piece of data. In the bureaucracy, where access to information is a source of rank and prestige, ramming home policy changes with the latest hot tidbit is commonplace, and very deleterious. It is a rare piece of intelligence that is so important it can conclusively or even significantly alter the body of already known information. Yet the bias toward the new appears to have exerted a disproportionate effect on intelligence analysis.

Fifth, many involved in drafting and approving the NIE were not intelligence professionals but refugees from the State Department, brought into the new central bureaucracy of the director of national intelligence. These officials had relatively benign views of Iran's nuclear intentions five and six years ago; now they are writing those views as if they were received wisdom from on high. In fact, these are precisely the policy biases they had before, recycled as "intelligence judgments."
That such a flawed product could emerge after a drawn-out bureaucratic struggle is extremely troubling. While the president and others argue that we need to maintain pressure on Iran, this "intelligence" torpedo has all but sunk those efforts, inadequate as they were. Ironically, the NIE opens the way for Iran to achieve its military nuclear ambitions in an essentially unmolested fashion, to the detriment of us all.


John R. Bolton, a former U.S. ambassador to the United Nations, is the author of "Surrender Is Not an Option: Defending America at the United Nations and Abroad." He is a senior fellow at the American Enterprise Institute.

Chanuka


Chag chanukah Sameah